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  • Foto do escritorSandra Tavares

Escolhas

Atualizado: 15 de jan.

Quantas vezes eu, você ou qualquer pessoa na face desta Terra tivemos que recomeçar algo? Acho que não tem calculadora que faça esta conta para nós, não é mesmo? Não só podemos, como devemos recomeçar o que for seja lá quantas vezes for necessário! Fazem bem mais do que 4 meses que não escrevo neste blog. A autodisciplina era de um texto por mês. Não algo forçado, com alerta no celular. Era e é algo intuitivo. Como uma coceirinha que a gente tem do dedão do pé, sabe?

O que andei fazendo com a minha intuição é que eu não sei, mas com certeza a coceira veio 'escreva...você ainda não escreveu...cadê o tema que tá pulsando dentro de ti?'

Mas o que acho que fiz foi silenciar essa voz. Não a deixei falar alto o suficiente. E o tempo....ah o tempo...esse é um Sr. muito interessante. Seja lá o que pretendemos fazer, recomeçar, o tempo dá sempre aquele jeitinho de dar o famoso 'nó em pingo dágua', não é mesmo? E nós somos como a água...escorregadios. Ele nos convida ao enrole...à procrastinação, ao adiamento, à desculpa...e ao que os estudiosos da psiquê podem mesmo até nomear de autossabotagem.

Se fazer algo é uma decisão. E se não fazer algo seja lá o que for também é uma decisão, uma escolha. A desculpa para nós mesmos, interna, é uma decisão, uma escolha? Quando não nos escolhemos de alguma forma, seja lá em que campo for de nossas vidas...é uma desculpa, mas é também uma escolha? A de escolher não nos escolhermos?

Tô dando essa volta toda, parece que andando em círculos, nessa madrugada (04h54) do último dia do ano (31.12.23), como que tentando responder a mim mesma. E 2024, quais serão as minhas escolhas? E quais serão as minhas desculpas? Aquelas que estarei vigilante, me auto-observando, se estou de fato apenas organizando minha agenda para caber tudo aquilo que sei que posso realizar para mim mesma, para minha saúde física, mental e fundamentalmente espiritual. Ou se estou apenas mesmo dizendo 'ah...isso pode ficar para depois = eu não valho a pena'.

Virada de ano vindo aí...aquele mesmo ritual se materializando, roupinha para chamarmos de nova ou repaginada, amigos e familiares reunidos em qualquer lugar, desde que estejamos juntos, e muitas intenções nos corações. Já sabemos os pedidos clichês e tão necessários e urgentes: a paz no lugar do ódio e guerras, o amor como única via de autotransformação e consequentemente transformação dessa casa chamada Gaia, e o solapamento de tudo aquilo que não serve nem para nós, porque nos apodrece de dentro para fora, nem para o Mundo, que são: raiva, mágoa, frustação, pois elas nos impendem de exercer o perdão, virar a página, 'move on' como dizem os norte-americanos.

Esqueci da preocupação excessiva com coisas que nem precisam desse consumo de nossa mente e de nosso sangue. Sem contar as famigeradas tristeza e medo, que nos aprisionam em algum momento lá atrás, seja lá do que tiver acontecido, e que nos faz montar um altar interno onde o santo é 'olha o que te aconteceu, que coisa! Ou 'Vc não consegue.'. E nisso você reverencia todos os dias um pouquinho aquela dor, até ela te consumir, de dentro para fora. Até as pessoas não reconhecerem mais o brilho do seu olhar. Ou fica refém do medo e não consegue mais dar passos adiante.

Eu acredito piamente que quando chega o fim do ano, o sentimento de 'Iêi...que massa, árvore, comidinhas e a contagem de 10 a 1 pra virada!'...esse sentimento não é o mesmo para todos. Já pude ler sobre a recente expressão dessa síndrome da rejeição a este fim de ano, a dezembrite. Mas pude mesmo viver ela na pele anos anteriores, ou ver pessoas próximas vivendo crises diferentes, com graus de complexidade diferentes. Uma reação a todo esse bloco energético que vem, e vem com força. O ano findando, as energias em baixa seja pela dedicação ao trabalho, à família, a si...e bate aquele 'trem' dos mineiros. Enfim...o que é importante nesses momentos? Eu acho que é simplesmente reconhecer e respirar.

A desordem, interna ou externa, requer antes uma pausa, contagem até 10 (100 ou 1.000 para alguns) e respirar. A pergunta básica: como posso seguir? Como posso resolver? E aí de novo as escolhas (ou desculpas). Esse ano de 2023 me permitiu ir me distanciando do episódio da perda de minha mãe. Da memória mesmo do evento, dos fatos, dos desenrolares. Esses 2 passinhos para trás, me permitiram parar e olhar. Escolher sem me desculpar. Saí do lugar que eu estava no processo do luto. E isso foi bom para ela e foi bom para mim, com absoluta certeza.

Acredito piamente que fim de ano o natal, o reveillon acontece aqui, em Gaia, mas acontece também em inúmeras dimensões espaciais e espirituais. Saber desses outros lugares me deixa zen. Saber que não estamos sós. Saber que tem quem saiba muito mais do que nós sobre evoluir, evolução, energia, quântica - a expressão queridinha dos últimos tempos. De todas eu gosto muito, mas muito mesmo da expressão 'frequência'. Todos temos uma ou várias durante um único dia. Reconhecer como ela está, acessando a respiração, o coração, e todo o corpo, é divino...é remédio.

As práticas todas organizadoras: yoga, taichi, meditação, tuiná, acupuntura, homeopatia, reiki, passe, estudo, leituras, arte/trabalho manual (terapia ocupacional), teatro, dança, música, canto, enfim...a lista da autocura pode crescer. Basta abrirmos a porta interna do nosso coração.



E sei que nessas épocas em que as energias estão digamos 'saracuteando', 'quicando' e 'pipocando', de tão intensas e fortes, sei que portais se abrem, visitas ocorrem, e todos nós, cada um a seu modo, reconhece muito clara e nitidamente esses momentos. Porque há sinais. Os interpreta quem está pronto para interpretá-los e senti-los. E nesses portais abertos quem nos ama vem nos ver...e vice versa. No sonho vamos vê-los.

Pensamento, palavra, ação. Hábitos moldam um caráter. O caráter define possíveis destinos. Quem já não leu sobre essa cadeia sequenciada? Se cuidamos do que pensamos, o tempo vai dando um jeito de fazer com que saia de nossa boca algo digamos mais 'apurado' no bom sentido. As ações vamos percebendo que ainda não estão tãaaaooo coerentes de acordo com o que falamos...e vamos alinhando, ajustando, mexendo aqui e acolá...e voilá...percebemo-nos melhores na arte de fazer um pouco ou bem mais alinhado com o que falamos tão lindamente. Os hábitos...a danadinhos esses hábitos, não é mesmo?

Quem não fez a virada de ano se autoafirmando 'este ano eu vou mudar...este ano que começa vou fazer tal coisa (exemplo emagrecer')'. Mas o ano começa...as coisas vão acontecendo e a atividade física, a mudança em hábitos alimentares não se sustentam por muito tempo...a ponto de haver a mudança na rota. Emagrecimento é apenas um exemplo. Não estou aqui nesse texto dando lição de moral em ninguém não...pelamorrrrr. Estou mais falando, como em todos os outros textos, para mim mesma e de mim mesma. A Sandra com esse yin e yang...ora mais yin demais...ora mais yang to much.

Mas saltos quânticos são importantes, necessários, urgentes. Nos ajudam a entender a pandemia para além da pandemia. O futuro da gente em Gaia. Pois nós passaremos. Em Gaia, passarinhos (permanecerão).

A mudança de rota já sabemos. Como a daqueles pilotos que sabem que o plano de vôo era um e de repente a tempestade conduz pra rota 2, 3...para outra rota. Este ano pude estudar com pessoas sábias, pude perceber que já estamos a um tempo na 5a dimensão...e não mais 3a ou 4a. Meus amigos, mentores, apoiadores, amigos sábios...me ajudam a seguir percebendo as mudanças de rota de Gaia, e da Humanidade em Gaia.

Bom mesmo é a gente saber que não importa o espumante, a praia, o lugar...o coração estando cheio de sentimentos genuinamente nobres e bons...tudo vai seguindo o fluxo do TAO.

E a Medicina Tradicional Chinesa nos fala do cultivo da compaixão, da sabedoria, de nos mantermos em um senso de justiça para com o coletivo (e não para com nossos umbigos), do cultivo do respeito mútuo e fundamentalmente do cultivo da nossa fé.

Isso sim nos fará ir para além das escolhas, e para além das desculpas. Que possamos ler mais sinais, e ouvir mais nossa intuição! É o que lhe desejo em todos os anos de sua vida! Não apenas em 2024.


Na rota do bem, do bom, do TAO, do que nomeiam como DEUS.


E que haja pores de sóis, flores, frutos...na rota que escolhermos de retorno de volta para casa.


Agradeço àqueles que me ajudaram em minhas rotas todas: os terapeutas Marieta Messina, José Dias (27-98163-0030), Dr Sérgio Felipe de Oliveira, Maria Lúcia Lee, Jerusha Chang, Raquel Terra representada no ES por Sheila Regina Barcelos (27-99909-3812), Marco Schultz, Daniel Menegheti, Ajeet Kaur, entre tantos outros.





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