...certa vez me fiz a seguinte pergunta...seja lá pelo que eu estou passando...no banco da vida o que eu escolho contemplar? Se eu escolho contemplar a jornada, os processos, as travessias, noooossa...como sentar neste banco se torna prazeroso...pois contemplar a vida enquanto fluxo, enquanto idas e vindas, sem estereótipos de perdas e ganhos...a contemplação beira a experiência divina de estar aqui e agora e ser grato por todo esse caminhar.

Mas e se ao me sentar no banco da vida eu escolher observar os tropeços, arranhões e lasquinhas que a vida me 'tirou'...permanecer neste banco pode ser um tanto incômodo, a ponto de eu querer pular dele e sair correndo...no famoso processo retro-alimentador do 'pôxa...eu não quero ver isso...'
Mas o que é PERDA? O que é ganho? Vivemos em um mundo onde somos carimbados com rótulos, como corpo e nele embutido o conceito de beleza; formação e nele embutido o conceito de conhecimento; e a lista se torna infinitaaa. Vivemos o clássico dilema de 'vivermos para trabalhar' ou de 'trabalhar para vivermos'. O mundo nos conduz como ovelhas para consumo, prazeres (cama, mesa, etc) e de que ser feliz é não ter contado com suas tristezas, agonias e dores...e não ter contato com o Ying da vida...só permanecer no Yang, alto, lá em cima, platéia, palco, fama, sucesso, glória!
Nesse sentido contemplar o trajeto, o caminhar, os processos no banco da vida é muito, mas muito mais divino!
Costumo ouvir, e não foram poucas vezes, que o Mestre Iluminado Liu Pai Lin falava que mais importante que o saldo da conta no banco financeiro, o ser humano deveria se preocupar com seu saldo no banco de energia. Pois contemplar as trajetórias vividas nutrindo-se do Tao - Energia Primordial Criadora, torna nossa permanência nessa existência muito mais cheia de sentido.
Se não estivermos na vida para expandir a vida...que sentido temos por aqui? Expansão gera novas manifestações do nosso Ser Divino...nos coloca a serviço de comunicar e falar e treinar e divulgar todo esse conhecimento precioso do Tai Chi Pai Lin, desse conjunto de práticas.
Precisamos de fato contemplar os fluxos no banco da vida, do que foi vivido, mas fundamentalmente nos colocarmos a serviço do Tao, divulgando e alardeando que existe uma fonte que não seca...e ela está na Natureza...que devemos cuidar dessa fonte, contemplar o que já foi em nossa existência, nos nutrirmos dessa Energia Primordial Criadora e seguirmos, cada dia melhores, mais inteiros, plenos e por assim dizer...cada dia um pouco, por que não dizer, mais sábios?
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