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Foto do escritor: Sandra TavaresSandra Tavares


sem fé não tem caminho. sem fé não tem rota. sem fé não conseguimos seguir em diante. Sim...a fé move montanhas....sim. As montanhas que moram dentro de nós mesmos. O tempo está passando e estamos todos muito preocupados com o cenário. Com o desfecho. Mas não podemos e nem devemos parar de acreditar, de ter fé e de nos guiar por uma luz que pode vir das velas que já ascendemos e estamos acendendo diariamente e das que ainda acenderemos até o final da pandemia, mas qu epode vir também e principalmente da luz interna que diz: vai passar, sempre passa.

Assisti esta semana ao Mestre Liu Chi Ming, filho do iluminado mestre Liu Pai Lin, nos dizer em um encontro que reuniu os taoistas do Brasil em 2015 (um DVD)...da cadeia sucessiva de acontecimentos internos e externos quando se perde a fé. Um sujeito sem a fé, sem acreditar no bem, no bom, no justo e no amor. Sem , e imerso em pré-ocupações, separa dentro de si o que deve andar junto...o Ying e o Yang. A preocupação excessiva nos drena. Nos faz perder a crença. Nos faz perder a fé. A consequência é que nosso senso de JUSTIÇA desce ladeira abaixo...pois se nossa água desce (urinas intermináveis a noite e insônia frequente), e se nosso fogo sobe (literalmente a cabeça quente, cheia de pensamentos), assim dissociados, separados os elementos da natureza que estão fora...e que se encontram também dentro de nós, tudo isto nos torna assim mais egoístas. Começamos a ver o nosso lado primeiro...e o famoso ditado 'farinha pouca meu pirão primeiro' começa a ser executado...no nível interno para depois se externalizar

Quando perdemos o senso de justiça, do que é certo, perdemos junto com ela a nossa sabedoria. Pois o sábio é um ser fundamentalmente justo. E se perdemos o senso de justiça, da igualdade entre nós mesmos e os demais seres neste mundo, e se nos tornamos por assim dizer egoístas, vai-se embora a compaixão...o amor pelo outro e até o amor por nós mesmos. A dissociação faz com que nossa essência seja gasta em prazeres efêmeros, nosso espírito não permanece mais íntegro, mas desconectado do corpo. O passo seguinte é a perda do respeito, e a partida para ações efetivamente até violentas. A violência nasce da falta de respeito que fez ninho dentro de nós.


E nesses tempos todos estamos buscando nossas leituras, nossos caminhos espirituais para lidar com tudo que está acontecendo fora...e toda o desdobramento dentro de nós mesmos. Leituras, passagens, poemas, frases, mestres que já falaram palavras sábias e que podem nos amparar neste momento.

Qual a parte que nos cabe para não acontecer tudo o que foi relatado acima...perdermos a fé, justiça, sabedoria, compaixão e respeito que moram dentro de nós...e que são tesouros internos...cada um com a sua dose dentro de cada um de nós? Cabe a nós não cairmos na cilada dos cinco venenos: preocupação, tristeza, medo, raiva e agitação/euforia excessiva.


Podemos nos sentar um pouco do tempo de nosso dia, e conversar com o Alto, o Altíssimo, com o TAO, com Deus. Podemos meditar, orar, cantar, ler, nos expressar por meio de música, arte, poesia, textos, desenhos e unir as mãos, cada um a seu modo, numa corrente alquímica do amor que nos une, ajudando nesse processo do Planeta Terra, dos Seres que aqui moram e que estão passando por tremenda transformação, transmutação, por tamanha mudança.


Estamos enfrentando todos muitas mudanças e transformações. Muitas viagens estão ocorrendo daqui para o plano mais sutil. Mas podemos fazer um ato que a todos é comum. Unir as mãos. Em prece, em pedido, em oração, em entrega e reverência. Para que tudo corra sob os desígnos não de cada um de nós, pois não sabemos muita coisa. Mas que nossas leituras, preces, orações, possam ajudar nessa egrégora maior.

Uma egrégora que atua no invisível, que atua no TAO, que atua com Deus, conduzindo tudo e todas as coisas para o melhor desfecho que possa ser possível neste momento que vive o planeta e todos os seres nele viventes. Muitas são as notícias, telas, conexões online nessa pandemia. Muitas são as informações. Mas que possamos cuidar para não estarmos num outro tipo de pandemia, a pandemia da conexão 24h, do excesso de informações, que todas drenam nosso QI, nossa energia vital, nosso sopro vital, que faz a conexão do espírito com nossa essência. Filtremos o que chega, e que possamos nos embriagar da conexão intra, interna, íntima e pessoal com aquilo que mais nos eleva...pra perto da LUZ! E o terreno fértil permanece sendo a nossa FÉ! Cultive a sua! Acredite!

 
 
 

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1 Comment


Mauro Matoso
Mauro Matoso
May 20, 2020

Maravilhoso!... amei....

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